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Governador Flávio Dino deixou claro que seu candidato não será escolhido por pesquisa.



Reunião liderada pelo governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) com o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o senador Weverton Rocha (PDT) na noite desta quinta-feira (15) deixou algo bem claro em relação a eleição de 2020: o candidato a ser apoiado pelo comunista não será escolhido por meio de pesquisa.

Um dos motivos para não usar pesquisa como seu critério de escolha é o fato de que todos os levantamentos realizados em disputas anteriores erraram. O exemplo é a eleição de 2018 que consagrou Weverton e Eliziane ao Senado, as pesquisas colocavam Lobão e Sarney Filho liderando a corrida eleitoral, mas ao abrir das urnas o “fator Flávio Dino” fez toda a diferença e o resultado divergiu dos institutos de pesquisas.

De igual modo aconteceu na eleição de 2012 quando Edivaldo Holanda Júnior tentava se eleger prefeito de São Luís pela primeira vez. De acordo com as pesquisas Holandinha não conseguiria chegar aos dois dígitos, entretanto, Flávio Dino mostrou sua liderança política na capital e elegeu Edivaldo Jr. para o Palácio de La Ravardiere.

Isso sem falar na própria eleição de Flávio Dino em 2014, quando as pesquisas apontavam que o candidato mais competitivo da família Sarney para enfrentar o comunista era o senador Edison Lobão Filho (MDB). As planilhas dos institutos diziam que Edinho tinha força suficiente para derrotar o nome do PCdoB. Porém, quando as urnas abriram Dino venceu de “lavada”, isso, ainda no primeiro turno daquela eleição.

Diante de todo o retrospecto das pesquisas fajutas, o governador deixou explicito na reunião de “anteontem” – para Carlos Brandão e Weverton Rocha – que esse método não será usado para escolher quem irá receber seu apoio na sucessão estadual.

Aliás, outro ponto bastante repetido por Flávio Dino na reunião foi de que ele não abre mão de conduzir o processo da sua sucessão, ao contrário da postura adotada por Edivaldo Holanda Júnior em São Luís no ano passado, que em vez de ser protagonista da sua própria sucessão, foi um mero coadjuvante.

POR Blog do Domingos Costa

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